
PROJETO NOVOS ALAGADOS
O Projeto Novos Alagados implementa ações de recuperação físico-ambiental da Enseada do Cabrito na Bahia de Todos os Santos e de promoção social dos moradores deste assentamento espontâneo, que vivem expostos a uma situação epidemiológica de alto risco, com índices de morbidade e mortalidade elevados e grave quadro de degradação do meio ambiente. O projeto integra o componente Saneamento Básico do projeto metropolitano, financiado pelo Banco Mundial.
Coordenado pela Companhia de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Salvador- CONDER, conta com a co-participação da AVSI - Associação de Voluntários para o Serviço Internacional, da Fundação D. Avelar Brandão Vilela e da Arquidiocese de Salvador, que procuraram o Governo com uma proposta de intervenção, preparada com a comunidade ao longo de dois anos.
Para operacionalizar e coordenar o projeto, a CONDER criou o Grupo de Trabalho Novos Alagados, do qual participam orgãos governamentais, agentes privados e entidades comunitárias. A execução das obras fica a cargo do orgão promotor de habitação no Estado, a URBIS - Habitação e Urbanização da Bahia S/A, e outros orgãos públicos como as Secretarias Estaduais de Saúde, Trabalho e Ação Social, Educação e Segurança Pública, além da UFBA e do IBAMA. Da sociedade organizada participam a Bahiapesca, SEBRAE, SENAC, SESI E SENAI e entidades comunitárias (Sociedade Primeiro de Maio e Liga de Futebol de Araçás).
Do ponto de vista de integração das ações, o projeto visa conciliar a proteção do meio ambiente com a melhoria das condições de vida da população residente. Pretende-se, portanto, transferir 700 famílias que residem em palafitas para loteamentos construídos em áreas contíguas à ocupação e para uma faixa de terra ao longo da enseada; implementar as infra-estruturas e os serviços coletivos essenciais; regularizar a posse da terra; desadensar e requalificar a ocupação consolidada; recuperar o manguezal originário, hoje totalmente comprometido.
A Cooperativa Habitacional organiza a mão-de-obra da comunidade para a melhoria das habitações (instalação de banheiros, solução das situações de risco e insalubridade), através do sistema de autoconstrução orientada.
O programa de emprego e renda, baseado no fortalecimento da organização comunitária e na inserção social dos moradores de Novos Alagados, é também uma estratégia de integração setorial, estruturada em três linhas: uma ligada à questão ambiental, com atividades de reciclagem de lixo, recuperação do manguezal; a segunda, promovendo o reforço da economia familiar, através de projetos de lavanderia coletiva, cooperativa de pesca, confecções e artesanto; e por último, são apoiadas e fortalecidas inciativas já em andamento na comunidade, como os projetos do centro de formação profissional, gráfica comunitária e marcenaria.
Além da recuperação física e ambiental, as intervenções realizadas pelo Projeto Novos Alagados permitem estabelecer uma relação entre vários agentes, possibilitando uma forma articulada e integrada de intervir no espaço urbano e de transformar o comportamento dos moradores em relação ao seu habitat.
Coordenado pela Companhia de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Salvador- CONDER, conta com a co-participação da AVSI - Associação de Voluntários para o Serviço Internacional, da Fundação D. Avelar Brandão Vilela e da Arquidiocese de Salvador, que procuraram o Governo com uma proposta de intervenção, preparada com a comunidade ao longo de dois anos.
Para operacionalizar e coordenar o projeto, a CONDER criou o Grupo de Trabalho Novos Alagados, do qual participam orgãos governamentais, agentes privados e entidades comunitárias. A execução das obras fica a cargo do orgão promotor de habitação no Estado, a URBIS - Habitação e Urbanização da Bahia S/A, e outros orgãos públicos como as Secretarias Estaduais de Saúde, Trabalho e Ação Social, Educação e Segurança Pública, além da UFBA e do IBAMA. Da sociedade organizada participam a Bahiapesca, SEBRAE, SENAC, SESI E SENAI e entidades comunitárias (Sociedade Primeiro de Maio e Liga de Futebol de Araçás).
Do ponto de vista de integração das ações, o projeto visa conciliar a proteção do meio ambiente com a melhoria das condições de vida da população residente. Pretende-se, portanto, transferir 700 famílias que residem em palafitas para loteamentos construídos em áreas contíguas à ocupação e para uma faixa de terra ao longo da enseada; implementar as infra-estruturas e os serviços coletivos essenciais; regularizar a posse da terra; desadensar e requalificar a ocupação consolidada; recuperar o manguezal originário, hoje totalmente comprometido.
A Cooperativa Habitacional organiza a mão-de-obra da comunidade para a melhoria das habitações (instalação de banheiros, solução das situações de risco e insalubridade), através do sistema de autoconstrução orientada.
O programa de emprego e renda, baseado no fortalecimento da organização comunitária e na inserção social dos moradores de Novos Alagados, é também uma estratégia de integração setorial, estruturada em três linhas: uma ligada à questão ambiental, com atividades de reciclagem de lixo, recuperação do manguezal; a segunda, promovendo o reforço da economia familiar, através de projetos de lavanderia coletiva, cooperativa de pesca, confecções e artesanto; e por último, são apoiadas e fortalecidas inciativas já em andamento na comunidade, como os projetos do centro de formação profissional, gráfica comunitária e marcenaria.
Além da recuperação física e ambiental, as intervenções realizadas pelo Projeto Novos Alagados permitem estabelecer uma relação entre vários agentes, possibilitando uma forma articulada e integrada de intervir no espaço urbano e de transformar o comportamento dos moradores em relação ao seu habitat.
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